O FAMIGERADO PLÁGIO
As dificuldades e
limitações dos acadêmicos em desenvolver razoavelmente um texto bem escrito,
levam os mesmos à famigerada prática do plágio. O aumento da incidência do
plágio - apropriação indevida da obra intelectual de outra pessoa - em
produções científicas vem preocupando pesquisadores em todo o mundo. No Brasil
a falta de regras claras para a definição e a prevenção dessa conduta antiética
torna a questão ainda mais delicada.
O plágio é uma conduta
que facilita a produção de trabalhos do aluno, visto que proporciona a
comodidade de “copiar-colar” textos e assumi-los como se fossem de sua própria
autoria. Essa prática tem-se tornado uma preocupação nas instituições de
educação superior na esfera acadêmica[1].
Segundo estudo realizado
por Martin e Rao (2009), nos Estados Unidos, que tinha por objetivo verificar
as relações das diferenças individuais (integridade, responsabilidade,
estabilidade, autocontrole e gênero) sobre o plágio, demonstrou que 61% dos
trabalhos dos acadêmicos pesquisados possuíam plágio. As principais razões
utilizadas pelos acadêmicos para plagiar ocorrem, principalmente, por pressões
de produção, na qual buscam conteúdo da internet, e pela inexperiência dos
acadêmicos quanto às normas de citação e referência.
Outro estudo, feito por
McCabe (2005), realizado com 50.000 acadêmicos de graduação de 60 instituições
de ensino superior, aponta que cerca de 70% dos acadêmicos tinham feito algum
tipo de fraude e 25% deles já relataram terem plagiado anteriormente[2].
É válido destacar a
gravidade da prática do plágio, que se constitui em um crime previsto no código
penal brasileiro.
Texto muito interessante!!
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